terça-feira, 9 de julho de 2013

Garota de 15 anos cria lanterna alimentada pelo calor das mãos

Projeto foi desenvolvido para um concurso promovido pela Google para incentivar a inovação entre estudantes.


Ann Makosinski tem 15 anos, estuda na St. Michaels University School e mora na cidade de Victoria, capital da província canadense de Colúmbia Britânica.

A jovem estudiosa ganhou a atenção de muitas pessoas em todo o mundo por criar uma lanterna que usa o calor da mão de quem a está segurando para gerar a energia necessária para acender as luzes de LED.

O projeto da garota foi criado para concorrer ao Google Science Fair, um concurso promovido pela gigante de Mountain View com o objetivo de incentivar e premiar as melhores inovações pensadas por estudantes de várias faixas etárias.

Makosinski disse, em entrevista para a emissora CBC, que está animada para apresentar seu projeto, que é um dos 15 finalistas, aos jurados da Google. Ela contou que tem participado do concurso nos últimos quatro anos, sempre com novas tecnologias relacionadas a formas de energia alternativa.


Quanto a como surgiu a ideia de capturar o calor humano e fazer com que ele se tornasse fonte de alimentação da lanterna, a adolescente explicou que pensou no dispositivo depois de ter aprendido sobre as pastilhas termoelétricas Peltier, as quais são capazes de produzir eletricidade quando aquecidas de um lado e resfriadas do outro.

Em setembro, Ann irá até a sede da Google em Mountain View, na Califórnia, para acompanhar a cerimônia de premiação. O dono do melhor projeto ganhará US$ 50 mil (cerca de R$ 110 mil) para investir em seus estudos e uma viagem para as Ilhas Galápagos.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Pesquisadora cria sistema que controla objetos pelo movimento de olhos e dedos

Ao menos uma vez na vida você quis poder controlar um objeto com um piscar de olhos, não é? Saiba que essa realidade está cada vez mais próxima. Uma pesquisa resultou na criação de cílios postiços e unhas de acrigel, capazes de controlar apresentações de slides, equipamentos de DJ, iluminação e uma infinidade de objetos. O estudo, desenvolvido na PUC-Rio, é feito pela peruana Kátia Vega, com supervisão do professor Hugo Fuks.

Kátia Vega com o prêmio de primeiro lugar em Design Challenge TEI (Foto: Paulo Guerra F.)


A ideia de criar os itens surgiu da vontade de Kátia em inovar em suas áreas de maior interesse: a computação ubíqua – quando a informática é onipresente na vida das pessoas – e o wearable, peças que usam computação e eletrônica, mas que podem ser vestidas. “Quando entrei para o Doutorado em Informática, queria trabalhar com wearable e com o uso da informática na vida diária das pessoas. Mas, como todos se voltavam sempre para as roupas, resolvi criar algo que pudesse ser usado no rosto, mas de forma escondida, discreta”, contou.
          A partir daí, nasceu o que ela chama de "chemical eyelashes", cílios postiços tratados quimicamente, associados a uma maquiagem condutora e ligados a um transmissor de rádio. Ao se tocarem, ativam o controle do dispostivo ao qual estão ligados, por meio de um circuito. Os impulsos elétricos são alimentados por bateria embutidas a uma tiara. “Quero proporcionar às pessoas a possibilidade de interagir com o que quiserem e da forma que quiserem”, disse.

Os cílios são tratados quimicamente para não perderem a cor original e recebem fios metalizados (Foto: Reprodução/Beauty Technology)   
* Os cílios são tratados quimicamente para não perderem a cor original e recebem fios metalizados (Foto: Reprodução/Beauty Technology)


Para criar o acessório e o cosmético, pestanas falsas foram tratadas - para não perderem a cor preta - e metalizadas para captar o movimento dos olhos. A conexão entre os cílios e os dispositivos utilizados é feita por meio de um material condutor, que funciona como um delineador nos olhos, e colado com a cola comum que acompanha o produto. “A ideia é fazer com que os cílios entendam o piscar dos olhos”, explicou Kátia.

As "chemical eyelashes" ainda são um protótipo, que vem sendo aprimorado pela peruana. No entanto, já lhe rendeu o primeiro lugar no TEI 2013 Design Challenge, realizado em Barcelona, na Espanha. O concurso premia os projetos de interação física com a tecnologia de computação. Na ocasião, Kátia se vestiu de super herói e usou os cílios para levitar um objeto e controlar as imagens exibidas em um projetor. Enquanto o olho direito fazia o objeto subir e descer, o esquerdo trocava a apresentação na tela.

O objeto levitado por Kátia durante a apresentação no TEI 2013 Challenge Design (Foto: Reprodução/Beauty Technology)
*O objeto levitado por Kátia durante a apresentação no TEI 2013 Challenge Design Challenge (Foto: Paulo Guerra F.)

Mas as criações de Kátia não param por aí. A peruana também desenvolveu unhas de acrigel que funcionam com a mesma tecnologia de cartões magnéticos. O objetivo das Beauty Tech Nails também é controlar objetos, mas pelos dedos.

A tecnologia das unhas desenvolvidas por Kátia é diferente da utilizada nos cílios. Neste caso, a doutoranda faz uso de etiquetas RFID (do inglês, Radio Frequency Identification. Em português, identificação da frequência de rádio), pequenos transponders que são colocados nas unhas de acrigel. Esses chips respondem a um leitor de RFID, que obtém uma combinação e executa o que estiver programado para ser feito.
"Estava em Hong Kong quando tive a ideia. Fui à manicure e pedi que colocasse acrigel em minhas unhas. Levei as etiquetas de RFID comigo e pedi que elas fossem coladas nas unhas. Pintei normalmente e fiquei com a tecnologia por dias. Tomava banho, fazia tudo com ela, sem problemas. Enquanto isso fui programando os projetos com as unhas”, contou Kátia.

As unhas recebem etiquetas de RFID que são aplicadas no acrigel (Foto: Reprodução/Beauty Technology)

*As unhas recebem etiquetas de RFID que são aplicadas no acrigel.


Uma das funcionalidades da unha, nomeada de “Abre-te Sésamo”, é inspirada nas palavras usadas para abrir a caverna do tesouro da história de Ali Babá. No entanto, no projeto da tech designer, as portas se abriam por uma combinação secreta de movimento dos dedos. Para isso, Kátia usou um leitor de RFID que continha o código correto e o transmitia para o microprocessador que controlava a porta. Se a combinação feita estivesse correta, a porta se abria.
Outro projeto feito com as unhas da tech designer é o Twinkle Nails, uma espécie de instrumento musical em que o usuário não toca em nenhum objeto. A iniciativa usa um leitor de RFID na cintura do usuário, que é capaz de traduzir as notas da música. A etiqueta de RFID de cada unha corresponde a uma nota musical.

Veja o funcionamento das Twinkle Nails abaixo:


Kátia também se lembrou do Aquadjing, uma mesa de DJ feita apenas com um recipiente cheio d’água e controlada pelas Beauty Tech Nails. “Nessa apresentação, a DJ Maribel Tafur pôde acrescentar efeitos e sons diferentes a 25 músicas apenas tocando na água”, disse. Ainda de acordo com Kátia, cada unha contava com uma etiqueta correspondente a uma função que a DJ poderia executar.


O Aquadjing é um dos projetos criado com a Beauty Tech Nails (Foto: Sara Maria Rodriguez)
*O Aquadjing é um dos projetos criado com a Beauty Tech Nails.

Enquanto ainda testa novas funcionalidades de suas criações, Kátia Vega afastou a possibilidade de venda dos protótipos. “Não penso nisso agora, quem sabe mais à frente. Por enquanto vou explorar outras formas de negócio e melhorar as criações”, falou.
Além de aprimorar o que já foi criado, a tech designer já acumula novas ideias. “Penso em uma tatuagem com essa mesma base, além de esmaltes e novos cosméticos. Mas tudo será aos poucos”, adiantou. Agora nos resta esperar pelas novas criações da inovadora peruana.



Leia Mais Em: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/07/pesquisadora-cria-sistema-que-controla-objetos-pelo-movimento-de-olhos-e-dedos.html

Aluno: Matheus Martins Amorim     

                                                              2º EMIEP


Instagram deve ganhar bordas, detector de sorrisos e tags em vídeos.



Os planos do Facebook para os vídeos no Instagram no futuro são bem ambiciosos. Pelo menos é o que diz uma patente registrada pela rede social nos Estados Unidos. Bordas, tags e detector de sorrisos são algumas das novidades que a funcionalidade de filmar no aplicativo pode receber nas próximas atualizações.

Patentes revelaram possíveis novidades do Instagram (Foto: Reprodução/TechCrunch)






As patentes são relativamente antigas, porém não faziam muito sentido até o Facebook lançar os vídeos no Instagram. Elas revelam a possibilidade de se capturar os frames e reposicioná-los posteriormente na edição, adicionar bordas às imagens gravadas e uma funcionalidade bastante interessante de detecção de rostos.
Já comum em câmeras fotográficas, o recurso tem como objetivo facilitar a marcação e uso de tags em pessoas e locais nos vídeos do Instagram. Isso costuma acontecer nas fotos, e o próprio Facebook, por exemplo, oferece uma ferramenta deste tipo nas fotos, porém, em vídeos, não é tão fácil e popular assim.
Além disso, o recurso pode ser útil como uma espécie de timer, já que ele pode fotografar as pessoas de maneira automática, somente identificando os rostos. O sistema de tags é outro destaque das patentes, permitindo a inserção de diversas informações e também o reconhecimento de conteúdo.
A novidade que mais chama a atenção, porém, é um recurso de identificação de áudio que faria com que o Instagram pudesse “ouvir” o usuário e destacasse o "clímax" daquele vídeo, baseando-se no que as pessoas estão falando e na maneira como falam. Estes recursos ainda não foram confirmados pelo Facebook e não há previsão de lançamento.



Leia Mais Em: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/07/instagram-deve-ganhar-bordas-detector-de-sorrisos-e-tags-em-videos.html

Aluno: Matheus Martins Amorim

2º EMIEP