sexta-feira, 3 de maio de 2013

É possível comparar o hardware de um computador com o de um console?

Estamos em uma época conturbada no mundo dos games. Esse período de transição entre gerações sempre traz muitas dúvidas quanto ao futuro dos jogos, dos consoles, dos desenvolvedores e tudo mais o que envolve a nossa diversão preferida. Com a chegada de novos projetos no mercado, como foi o recente anúncio do PlayStation 4, essa especulação toda só tende a aumentar.
Mas pouco antes da divulgação oficial feita pela Sony, inúmeros vazamentos de informações e ditas “especificações técnicas” tanto do PlayStation 4 quanto do Novo Xbox pipocaram pela internet. Quanto ao novo console da Sony, a maioria das informações acabou se confirmando, o que prova que os rumores nem sempre são infundados.

É possível comparar o hardware de um computador com o de um console?
Com esse grande volume de dados, modelos de processadores, chips gráficos e quantidade de memória, muita gente começou a comparar os aparelhos entre si, entre a geração anterior e — o pior — com computadores. Isso é até normal acontecer, uma vez que os dois novos consoles da Sony e da Microsoft podem ter processadores baseados em modelos da AMD, mas tem um outro lado na história.

Como comparar sistemas diferentes?

É possível comparar o hardware de um computador com o de um console?
O problema começa a tomar forma quando surgem comparações de especificações técnicas entre sistemas diferentes: esse tem mais memória, aquele tem o mesmo chip gráfico que a placa de vídeo de última geração, o outro usa o mesmo processador que o meu computador.
Isso acaba levando muitos a tirarem conclusões precipitadas — e erradas — sobre qual sistema é melhor (ou não). Isso pode ser explicado por um simples fato: comparar dados técnicos de hardware de sistemas diferentes não faz o mínimo sentido, mesmo que o processador encontrado em um PlayStation 4 seja o mesmo AMD Fusion de oito núcleos montado em um desktop de mesa.
O motivo desse equívoco é simples: um console é uma arquitetura fechada. O processador, o chip gráfico, a memória, a placa-mãe e absolutamente todos os componentes que integram o sistema se “conhecem” e foram desenvolvidos para trabalhar em conjunto, algo que não acontece em um PC.
Mesmo que o hardware seja absolutamente o mesmo tanto na Sony quanto na Microsoft, teríamos máquinas diferentes, já que os engenheiros de cada uma das empresas trabalhariam de forma distinta com os equipamentos.

 

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