Apesar de empolgado, Goldman procura ser realista em relação à aplicação
do método. Segundo o geneticista, ainda não será possível usar o DNA como um pen drive.
“Por enquanto, ele pode servir apenas para guardar informações de alto
valor e que não serão acessadas com frequência, como dados do governo”,
diz.
Pesquisadores inserem arquivos de foto, áudio e texto em uma molécula de DNA.
Apesar de promissora, a tecnologia ainda é cara e deve ser usada para
conservar informações de alto valor como dados do governo.
Uma poeira capaz de armazenar todo o conteúdo da Biblioteca Britânica.
Pode parecer absurdo, mas é assim que o geneticista Nick Goldman, do
Instituto Europeu de Bioinformática (EBI, na sigla em inglês), define a
tecnologia que desenvolveu. Publicado na edição corrente da revista Nature, seu estudo consistiu em armazenar arquivos de texto, imagem e som em moléculas de DNA produzidas em laboratório. Ao todo, o conteúdo tem tamanho igual a 739 quilobytes.
A maior dificuldade em tornar a tecnologia amplamente acessível é seu alto custo. Apesar de sofisticado, o método desenvolvido é relativamente simples.
Primeiro, os pesquisadores criam um comando para orientar um computador a
transformar cada byte de cada arquivo em uma palavra de cinco letras
formada pelas letras A, C, G e T. “O DNA nada mais é do que a transformação dessas letras nas bases nitrogenadas adenina, guanina, citosina e timina”, explica Goldman.
Apesar de empolgado, Goldman procura ser realista em relação à aplicação
do método. Segundo o geneticista, ainda não será possível usar o DNA como um pen drive.
“Por enquanto, ele pode servir apenas para guardar informações de alto
valor e que não serão acessadas com frequência, como dados do governo”,
diz.
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