quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Título da postagem

Apesar de empolgado, Goldman procura ser realista em relação à aplicação do método. Segundo o geneticista, ainda não será possível usar o DNA como um pen drive. “Por enquanto, ele pode servir apenas para guardar informações de alto valor e que não serão acessadas com frequência, como dados do governo”, diz.

Pesquisadores inserem arquivos de foto, áudio e texto em uma molécula de DNA. Apesar de promissora, a tecnologia ainda é cara e deve ser usada para conservar informações de alto valor como dados do governo. 
Uma poeira capaz de armazenar todo o conteúdo da Biblioteca Britânica. Pode parecer absurdo, mas é assim que o geneticista Nick Goldman, do Instituto Europeu de Bioinformática (EBI, na sigla em inglês), define a tecnologia que desenvolveu. Publicado na edição corrente da revista Nature, seu estudo consistiu em armazenar arquivos de texto, imagem e som em moléculas de DNA produzidas em laboratório. Ao todo, o conteúdo tem tamanho igual a 739 quilobytes.
A maior dificuldade em tornar a tecnologia amplamente acessível é seu alto custo. Apesar de sofisticado, o método desenvolvido é relativamente simples. Primeiro, os pesquisadores criam um comando para orientar um computador a transformar cada byte de cada arquivo em uma palavra de cinco letras formada pelas letras A, C, G e T. “O DNA nada mais é do que a transformação dessas letras nas bases nitrogenadas adenina, guanina, citosina e timina”, explica Goldman.
Apesar de empolgado, Goldman procura ser realista em relação à aplicação do método. Segundo o geneticista, ainda não será possível usar o DNA como um pen drive. “Por enquanto, ele pode servir apenas para guardar informações de alto valor e que não serão acessadas com frequência, como dados do governo”, diz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário