DNA drive
Pesquisadores inserem arquivos de foto, áudio e texto em uma molécula de DNA. Apesar de promissora, a tecnologia ainda é cara e deve ser usada para conservar informações de alto valor como dados do governo.
Apesar de sofisticado, o método desenvolvido é relativamente simples. Primeiro, os pesquisadores criam um comando para orientar um computador a transformar cada byte de cada arquivo em uma palavra de cinco letras formada pelas letras A, C, G e T. “O DNA nada mais é do que a transformação dessas letras nas bases nitrogenadas adenina, guanina, citosina e timina”, explica Goldman.
Goldman afirma que as vantagens de usar o DNA para guardar arquivos digitais são diversas. “O DNA é muito estável e pode ser mantido em condições simples. Você poderia não confiar que o disco rígido de seu computador vai guardar informações por mais do que alguns anos, mas o DNA preserva seus arquivos por milhares de anos.”
Apesar de empolgado, Goldman procura ser realista em relação à aplicação do método. Segundo o geneticista, ainda não será possível usar o DNA como um pen drive. “Por enquanto, ele pode servir apenas para guardar informações de alto valor e que não serão acessadas com frequência, como dados do governo”, diz.
A maior dificuldade em tornar a tecnologia amplamente acessível é seu alto custo. “Quando falamos de DNA, não existe um limite de espaço, é possível guardar toda a informação do mundo”, comenta. “O único problema é que, atualmente, isso resultaria em um preço de tirar o fôlego”, diz o pesquisador.
Os números revelados pelo estudo realmente assustam. Cada megabyte de informação inserida no DNA custa em torno de 12.400 dólares e a posterior leitura das bases nitrogenadas referentes a esse megabyte custa 220 dólares.
Mariana Rocha Ciência Hoje On-line
RENATA APARECIDA DE CARVALHO
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