Pesquisadores da Universidade de Cambridge, Inglaterra,
revelaram ter criado o primeiro circuito integrado capaz de transmitir dados em
três dimensões. Ao contrário dos microchips atuais, que só permitem o tráfego
de informações da direita para a esquerda, ou de frente para trás, este
possibilita que o processo ocorra em várias direções. Isso poderia garantir uma
capacidade adicional de armazenamento aos novos chips.
Em suas experiências, os pesquisadores utilizaram
um microchip spintrônico, que usa a propriedade magnética do elétron. Eles
montaram várias camadas compostas de átomos de cobalto, platina e rutênio
empilhados como se fosse um “sanduiche”.
A função dos átomos de cobalto e platina é de armazenar
as informações digitais, enquanto os átomos de rutênio utilizam o giro (spin)
dos elétrons e o campo magnético para enviar os dados para as camadas vizinhas,
funcionando como mensageiro na comunicação entre as camadas. Dessa forma as
informações podem trafegar entre as camadas de baixo para cima, o que não é
possível nos microchips atuais.
O sucesso da experiência pôde ser comprovado
através da visualização da informação trafegando entre as camadas empilhadas
com uma técnica de laser chamada MOKE (Magneto-optic Kerr effect). Ela permite
observar as alterações no reflexo da luz emitida por superfícies
magnetizadas. Na medida em que os pesquisadores ligavam e desligavam um campo
magnético, as informações digitais eram transferidas entre as diversas camadas
do microchip utilizado.
O Dr. Reinoud Lavrijsen, um dos autores do artigo,
comparou os microchips atuais a uma casa térrea, onde tudo acontece no mesmo
andar, enquanto que com o novo chip 3D é como se tivessem sido criadas escadas
permitindo a comunicação entre diversos andares.
Leia mais em: http://www.techtudo.com.br/curiosidades/noticia/2013/02/cientistas-criam-microchip-que-permite-trafego-de-dados-em-3d.html
Alunos: Matheus Martins Amorim, Gerson de Melo
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